domingo, 31 de maio de 2009

Gerenciamento de redes

Gerência de redes é o controle de qualquer objeto passível de ser monitorado numa estrutura de recursos de rede físicos ou lógicos distribuidos em diversos ambientes geograficamente próximos ou não. O gerenciamento de uma rede de computadores torna-se essencial para garantir o funcionamento contínuo, assim como para assegurar um elevado grau de qualidade dos serviços oferecidos.


Diversos modelos foram criados para possibilitar o gerenciamento de redes, dados e telecomunicações dos quais se destacam o FCAPS (Fault, Configuration, Accounting, Performance and Security) por servir de base para os demais modelos.

Tipos de gerência de redes

Gerência Centralizada: Um único gerente controla o processo. Os problemas com os modelos centralizados de gerenciamentos de redes tornam-se mais críticos na proporção em que a rede cresce.

Gerência Descentralizada: Na gerência descentralizada as atividades são distribuidas pois há vários nós responsáveis pelo gerenciamento. Permite que o trabalho seja feito de forma hierárquica, ou seja, cada nó é responsável por determinado tipo de atividade gerencial.

Gerência Reativa: Neste modelo os administradores de rede eram alertados de problemas ocorridos na infra-estrutura e passavam a atuar em sua solução.

Gerência Pró-Ativa: O aumento exponencial das redes de computadores tem exigido uma gerência mais eficaz das mesmas, no sentido de tentar evitar a interrupção de seus serviços.

Etapas da gerência de redes

Usualmente a gerência de redes é dividida em três etapas:


Coleta de dados: É um processo, em geral automático, que consiste de monitoração sobre os recursos gerenciados e que também são armazenados em arquivos de logs.

Diagnóstico: Esta etapa consiste no tratamento e análise realizados a partir dos dados coletados. Também é feito a detecção da causa do problema no recurso gerenciado. O computador de gerenciamento executa uma série de procedimentos manuais ou automáticos (por intermédio de um operador ou não) com o intuito de determinar a causa do problema representado no recurso gerenciado.

Ação: Uma vez diagnosticado o problema cabe uma ação ou controle, sobre o recurso.

Elementos de um Sistema de Gerência de Redes

Um sistema de gerência de redes genérico é constituído por quatro elementos básicos conforme descrito a seguir.


Gerente: Um computador conectado a rede que executa o software de protocolo de gerenciamento que solicita informações dos agentes. O sistema de gerenciamento também é chamado de console de gerenciamento.

Agente: Um processo (software) que roda em um recurso, elemento ou sistema gerenciado, que exporta uma base de dados de gerenciamento (MIB) para os que o gerente possa ter acesso aos mesmos.

MIB: Management Information Base – Base de dados de gerenciamento – é uma tabela onde são armazenados os dados de gerenciamento coletados que serão enviados ao gerente.

Protocolo de gerenciamento: Fornece os mecanismos de comunicação entre o gerente e o agente.

Modelo FCAPS


Gerência de falhas: Gerência responsável pela detecção, isolamento, notificação e correção de falhas na rede.

Gerência de configuração: Gerência responsável pelo registro e manutenção dos parâmetros de configuração dos serviços da rede. Tais como informações sobre versões de hardware e de software.

Gerência de contabilidade: Gerência responsável pelo registro do uso da rede por parte de seus usuários com objetivo de cobrança ou regulamentação de uso.

Gerência de desempenho: Gerência responsável pela medição e disponibilização das informações sobre aspectos de desempenho dos serviços de rede. Estes dados são usados para garantir que a rede opere em conformidade com a qualidade de serviço acordados com seus usuários. Também são usados para análise de tendência.

Gerência de segurança: Gerência responsável por restringir o acesso à rede e impedir o uso incorreto por parte de seus usuários, de forma

Gerencia de redes (ping e tracert)

Para se medir a performance da rede e determinar se ela está realmente funcionando. Se o tráfego não pode percorrer a rede trata-se de um problema de performance.

Para se efetuar testes de conectividade em uma rede duas simples ferramentas podem ser utilizadas: ping e tracert.

Comando Ping

O aplicativo PING é uma ferramenta de diagnóstico para verificar conectividade entre dois hosts em uma rede, ou seja, é um teste importante para o gerenciamento de redes de computadores. Além disso, o ping mede o tempo de atraso entre o pacote ICMP enviado e o recebido, nos dando uma idéia de como a velocidade da rede está entre o computador local e o remoto.

Este aplicativo costumava ser um ótimo indicador da habilidade de uma máquina enviar e receber pacotes IP em geral. Se você pudesse “pingar” um host, você também poderia estabelecer uma conexão ftp ou http com o mesmo. Com advento da filtragem de pacotes para segurança, isso não está sendo mais realidade, muitos firewalls desabilitam pacotes ICMP. Um dos motivos para desabilitação de pacotes ICMP são ataques baseados nesse tipo de pacote, por exemplo o “PING OF DEATH”, que usa o aplicativo ping com pacotes de grandes tamanhos para sobrecarregar as camadas IP do alvo.

Comando Tracert

O aplicativo TRACERT é uma ferramenta que permite descobrir o caminho feito pelos pacotes desde a sua origem até o seu destino. Ele é usado para testes, medidas e gerenciamento da rede. Este aplicativo pode ser utilizado para detectar falhas como, por exemplo, gateways intermediários que descartam pacotes ou rotas que excedem a capacidade de um datagrama IP. Com esta ferramenta, o atraso da "viagem" do pacote entre a origem e gateways intermediários são reportados, permitindo determinar a contribuição de cada gateway para o atraso total da "viagem" do pacote desde a origem até o seu destino.

Comandos básicos do linux

Os comandos devem ser digitados no “terminal” (prompt de comando) do Linux

pwd: mostra em que diretório você está

ls: lista asquivos e diretórios

ls -la: para listar arquivos normais e ocultos

obs: todo arquivo que começa com "ponto" é um arquivo oculto

se o começo do arquivo tiver a letra "d" quer dizer que ele é um diretório se for um "traço""-" é um arquivo

cd (nome do diretório que quer acessar): acessa diretórios

cd .. : serve para voltar um diretório

cd: volta direto para a raiz /home

mkdir (nome da pasta que quer criar): cria diretórios

Obs: o linux é sensitivy tem diferença de nomes em maiusculo e minusculo

clear: limpa a tela

man (comando que quer ajuda): ajuda para ver funções dos comandos

obs: para sair clique em "Q"

rm -r (nome do diretório que quer apagar): apagar diretórios

rm (nome do arquivo): apaga o arquivo especificado;

cal: exibe um calendário;

cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo fernando.txt, basta digitar cat fernando.txt.

cp (origem) ( destino): copia um arquivo ou diretório para outro local.

mv (origem) (destino): tem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino especificado.